O jornalista Gildson de Oliveira, 74 anos, faleceu na noite de ontem (11), no Imip, por complicações causadas por um mieloma múltiplo, tipo de câncer que afeta a medula óssea. Gildson estava internado há mais de um mês. Fora socorrido com dores e pouco tempo depois houve o diagnóstico.
Gildson foi o vencedor do Prêmio Esso Regional (a mais prestigiosa premiação do jornalismo nacional), em 1990, com o especial Luiz Gonzaga, o matuto que conquistou o mundo, publicado no Diario de Pernambuco e no seguinte transformado em livro. Trabalhou por mais de 30 anos no Diario, onde foi editor regional. Era potiguar e iniciou sua carreira no Jornal do Commercio, na década de 60. Também atuou na Folha de Pernambuco.
Também lançou os livros Câmara Cascudo, um homem chamado Brasil, e Frei Damião, o santo das missões.
Para jornalista e colega de trabalho Lourdes Cavalcanti, Gildson de Oliveira foi um dos mais brilhantes jornalistas de Pernambuco. “Era um apaixonado pela notícia. Ele vivia e respirava a notícia. A maior paixão da vida dele era a notícia. Não abria mão da notícia por nada”, comentou. Oliveira deixa três filhos.
(Do JCUol)