A pouco mais de 2 horas de encerrar as votações do 1º turno das eleições gerais de 2022, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse, em coletiva de imprensa, que as eleições em todo o país ocorrem, até o momento, de maneira “tranquila e harmoniosa”.
Moraes considerou que foram registradas intercorrências normais como filas e substituição de urnas. “Algumas filas ocorreram, como sempre ocorre, principalmente, no horário pré-almoço”, disse. Moraes garantiu ainda: “Todos os eleitores que chegarem até as 17h, votarão. Serão distribuídas senhas”. As informações são do Metrópoles.
Para ele, a questão da biometria ou mudanças nas urnas não podem ser consideradas o motivo de aumento nas filas. “Mesmo com essas filas, entre 11h30 e 13h30, não fugiu da normalidade”, completou. Entretanto, no Distrito Federal, filas de até três horas foram registradas.
Em relação às filas nas seções de Lisboa, em Portugal, Moraes ressaltou que o número de votantes cresceu 50%, se comparado com 2018. “As pessoas estão indo votar”, disse. Também falou sobre alguns problemas ocorridos pelo Brasil e pelo mundo.
“Um eleitor em Goiás que quebrou uma urna, o eleitor em Lisboa que votou duas vezes… intercorrências ocorrem em todas as eleições. Agora, nada fora do normal. O clima está muito tranquilo. A sociedade está demonstrando maturidade democrática. Vai à sessão, vota no seu escolhido, sem confusão, sem violência. Estamos satisfeitos com o andar as eleições 2022″, afirmou.
Urnas substituídas
Até as 15h, as equipes de mesários já tiveram de substituir 1.420 urnas eletrônicas neste domingo (2/10) por equipamentos que ficam de reserva, indica o segundo boletim do dia divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A substituição das urnas que apresentam algum problema técnico é um procedimento comum nas eleições e, para garantir que a votação siga normalmente, há 63.185 urnas de “reserva” nas seções.
O número de urnas substituídas até o momento representa 0,27% do total de 472.075 em uso. O TSE tem 105 mil urnas para reserva de contingência, além das colocadas nas seções. Se uma urna precisa ser substituída, os votos computados nela não são descartados, mas passados para a que substitui.
Não houve, até o momento, necessidade de substituir urnas eletrônicas pela votação em papel, opção que também é prevista para casos em que seja impossível seguir votando de forma digital, como falta de energia elétrica e de gerador.
O primeiro boletim, divulgado às 10h, indicava que 401 urnas (0,07% do total) haviam sido substituídas. O TSE ainda não detalhou os problemas ou onde aconteceram no país.