“Nós olhamos lá, são cerca de 10 milhões [cadastros irregulares] no meio de 40 milhões de famílias que estão no Cadastro Único, nós temos uma parte considerável que estará passando pelo crivo dessa atualização”, afirmou o ministro.
De acordo com Dias, a análise mostrou que, dentro dos 10 milhões de cadastros irregulares, pelo menos seis milhões são de famílias unipessoais, de uma só pessoa.
“É claro que a gente reconhece que, às vezes, é possível ter mesmo uma família de uma pessoa. Era ali um casal que não tem mais filho, ou pode ser viúva, enfim, isso também acontece e é legal. Estamos falando é com estranheza. O Brasil normalmente tem 3,1 pessoa por família”, questionou Dias.
O ministro também disse acreditar que a atualização do cadastro não gerará aumento nos gastos públicos com o Bolsa Família.
“A atualização cadastral busca trazer quem está fora, para ter o direito. E também, com a atualização cadastral, a retirada [dos irregulares]”, declarou.