O Ministério da Saúde anunciou ontem (27) o novo tratamento para pessoas diagnosticadas com hepatite C. Independentemente do estágio de comprometimento no fígado, pacientes terão acesso gradativo a medicamentos que apresentam 90% de cura da doença. Atualmente, o país tem 135 mil pessoas diagnosticadas com a doença.
O novo protocolo está vinculado à mudança na modalidade de compra dos medicamentos sofosbuvir, daclatasvir ou simeprevir, conhecidos como “combinação 3D”. A partir de agora, a pasta vai condicionar os pagamentos para indústria farmacêutica à comprovação da cura do paciente. O modelo novo deve reduzir os custos no tratamento de U$ 6,9 mil para U$ 3 mil, o que possibilitará a inclusão de até três vezes mais pessoas do que as atendidas atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS).A hepatite C é subdivida conforme o estágio da doença entre os níveis F0 a F4. Após essas etapas, a doença pode evoluir para cirrose, câncer de fígado e levar à necessidade de transplante do órgão. Para que evitar a evolução da doença, que inicialmente não apresenta sintomas, a pasta estima aplicar 12 milhões de testes em todo país.
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