Blog Magno Martins
O prefeito de Petrolina e pré-candidato ao Governo, Miguel Coelho (DEM), reiniciou suas andanças por Pernambuco, na última quinta-feira (13), quando foi a Casinhas, no Agreste, para participar da assinatura de ordem de serviços de calçamentos e entrega de veículos para o município. O gestor falou sobre a candidatura e afirmou que o União Brasil – partido que surge da fusão entre Democratas e PSL – está assegurada.
Recentemente, Miguel se reuniu com o presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, que será o mandatário do União. À Rede Pernambuco de Rádios, através do programa Cidade em Foco, disse que a fusão entre as duas siglas passou justamente por este acerto de ter candidato ao Governo em alguns estados e Pernambuco é um deles.
“Agora é cair na estrada, conhecer a história das pessoas que mais precisam, estar trabalhando para vencer as eleições desse ano, formar uma grande chapa e eleger o maior número de deputados estaduais e federais”, pontuou.
O prefeito de Petrolina aproveitou a entrevista para criticar o PSB, sigla que comanda Pernambuco há 15 anos. “O povo não pode cair na conversa do PSB que diz que o Estado está uma maravilha. Pernambuco é hoje o estado que mais tem desempregados no Brasil, que menos cresceu no Nordeste e o que menos investe. Tem as piores estradas do país, a pior saúde da região com pessoas dormindo em corredores de hospitais públicos, sobre papelão ou dentro de copas”, disparou.
“A mesma coisa acontece na segurança, com a família pernambucana com medo de ser sequestrada, perder a vida e ter prejuízo no seu patrimônio. Isso é uma tremenda falta de humanidade, de sensibilidade e coragem para enfrentar as adversidades”, emendou.
Na entrevista, Miguel Coelho ratificou que sua candidatura “está posta e sem caminho de volta”. Ainda de acordo com ele, houve uma conversa com outros integrantes da oposição do Estado em dezembro e que haverá uma nova reunião no final de janeiro para reavaliar o cenário: “Os movimentos Por Pernambuco e Levanta Pernambuco foram fundamentais para colocar luz nos problemas e adversidade que o Estado está enfrentando, e independente da estratégia, a oposição vai vencer neste ano.”