Entre os 1,6 milhão de auxílios pagos atualmente pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), cerca de 840 mil são pagos há mais de dois anos, parte deles concedidos por decisão judicial após terem sido negados pelos peritos do instituto.
Esses beneficiários deverão ser convocados nos próximos meses para uma reavaliação da capacidade de trabalho. No entanto, em caso de necessidade de reabilitação, uma das alternativas do governo para que for considerado apto para o trabalho, a estrutura atual do INSS não está preparada para atender à demanda.
O governo interino implantou, por meio da medida provisória 739, um plano de reavaliação dos benefícios por incapacidade do INSS . O foco do pente-fino são os benefícios de auxílio-doença, que se dividem em duas modalidades de acordo com a origem da doença ou acidente que causou a incapacidade.
A aposta do governo para reduzir as despesas com os benefícios e unir o pente-fino nos benefício por incapacidade com a ampliação do programa de reabilitação profissional. A medida provisória 739 ampliou as possibilidades de recuperação dos segurados para a atividade que exercia antes ou outra, “que lhe garanta a subsistência”.
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