No comitê de campanha de Marina, a ordem é ‘resistir’. A avaliação é a de que a perda de substância de Marina nas pesquisas chegou ao limite e que o tom emocional, como o programa de TV em que a candidata falou da fome que passou na infância, teve efeito positivo e deve se repetir.
De acordo com aliados da ex-senadora, o confronto direto com o PT ou com o PSDB não é a melhor estratégia para a presidenciável. Marina tem apenas dois minutos de propaganda na TV, contra onze de Dilma e pouco mais de quatro minutos de Aécio.
Os programas devem ser usados, portanto, para explicar as propostas e também contar a história da candidata com ênfase em sua ‘postura ética’, quase sempre utilizando seus discursos públicos do dia anterior, para dar uma narrativa mais jornalística às peças. (Folha de S.Paulo)