Começam hoje (17/03) as inscrições para 12.075 vagas de ensino técnico gratuitas em Pernambuco dentro do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).
Gerido pelo Ministério da Educação e executado nos Estados por diversas instituições de ensino, o sistema é exclusivo para quem fez o Enem no ano passado e tem entre 16 e 59 anos. Quem concluiu o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral da rede privada tem prioridade (com destinação de 85% das vagas).
Pernambuco tem a maior quantidade de vagas no Nordeste. Catorze cidades estão contempladas, em diversos pontos do Estado. Além da Região Metropolitana do Recife, os treinamentos estão sendo oferecidos em Araripina, Serra Talhada, Caruaru, entre outros municípios do interior.
As inscrições ficarão abertas até a próxima sexta-feira, dia 21 e as aulas começam entre os dias 14 de abril e 12 de maio. Para checar quais cursos estão sendo oferecidos e por quais instituições, o interessado deve entrar no site do sistema. A candidatura é feita no mesmo site.
Entre as entidades que estão credenciadas para ministrar os treinamentos está a Faculdade Guararapes, sediada em Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana do Recife) e que tem 1.120 vagas para sete cursos, sendo seis na área de tecnologia da informação: logística, computação gráfica, internet , informática (geral), manutenção e suporte de informática, programação em jogos digitais e redes de computadores.
Os cursos do Sisutec fazem parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec). No entanto, o Sisutec é focado em quem já concluiu o ensino médio enquanto as demais opções do programa também valem para quem ainda está estudando no antigo segundo grau. Em todo o País, o Sisutec concentra 291.338 vagas em cursos técnicos subsequentes.
O MEC não informou a previsão das demais vagas do Pronatec para Pernambuco, mas repassou que a abertura de cursos ocorre durante todo o ano e pode ser acompanhada no site do programa. Assim como no Sisutec, instituições locais são pagas com recursos públicos para ministrar as aulas. (JC Online)
