O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pretende “ter mais de 400 deputados” no plenário no dia 12 de setembro, data que marcou para votar a recomendação de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“A minha intenção é votar com 450 deputados. Mas tudo depende de qual quórum que está faltando. Você vai ver a presença dos deputados na Casa e vai ver quem está presente e quem está ausente. É uma questão de você entender, também, se aqueles que estão ausentes são, de forma clara, aqueles que de forma transparente têm defendido a absolvição. Fique tranquilo, porque eu não vou entrar para a história como o presidente que pautou o Eduardo com quórum baixo”, afirmou em entrevista ao SBT na tarde desta sexta, em São Paulo.
Maia disse que foi uma vitória estabelecer um teto para o crescimento das despesas dos Estados nas negociações de suas dívidas com a União. No entanto, afirmou que foi um alerta a derrota pontual do governo, que não conseguiu manter no projeto a regra que congelava o salário dos servidores públicos estaduais por dois anos. “É um sinal de que o governo precisa organizar melhor a sua comunicação”.
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