O desembargador Alfredo Attié Júnior, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), entende que a volta da proibição de prisão automática em segunda instância será a “derrota do lavajatismo, de uma jurisprudência que contrariava cláusula pétrea constitucional, a garantia da presunção de inocência”.
O comentário foi feito depois do voto da ministra Rosa Weber, na quinta-feira (24), acompanhando o voto do relator, ministro Marco Aurélio, no julgamento sobre a constitucionalidade da prisão após condenação na segunda instância.
“Dificilmente os defensores e atores do lavajatismo vão se recuperar dessa derrota. Dentre eles estão (o presidente Jair) Bolsonaro e seu ministro da Justiça (Sergio Moro), escolhido antes de terminado o pleito eleitoral de 2018”, diz Attié Júnior.