Dois movimentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua caravanaestão causando críticas dentro do PT: seu encontro com o senador Renan Calheiros e um jantar, ocorrido na noite desta quinta-feira (24), com Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos.
Embora o jantar com Renata tenha um caráter particular –já que Lula era amigo do casal– recentes articulações sinalizam para uma aproximação entre PT e PSB de Pernambuco. Presença constante no Instituto Lula, o ex-prefeito Fernando Haddad almoçou com Câmara há dez dias.
Pelo acordo em gestação, o PT apoiaria a reeleição do governador Paulo Câmara. Em troca, o PSB apoiaria o PT para o Senado, acordo que é chamado de “abraço de afogados” por integrantes da chamada esquerda petista.
O partido apoiou a candidatura de Armando Monteiro em 2014, mas as chances de reedição da aliança são mínimas depois que o deputado votou em favor da reforma trabalhista.
Admitindo a hipótese de reaproximação, o ex-prefeito de Recife e deputado João Paulo afirma que qualquer decisão depende uma análise mais profunda. Em primeiro lugar, está a consolidação da aliança pela eleição de Lula.
Continua…