Líderes partidários usaram a tribuna da Câmara dos Deputados ontem (2) para pedir, novamente, o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), logo após manifestação da maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) de aceitar a denúncia feita pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro contra Cunha.
O vice-líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), foi um dos mais incisivos. “Todas as peças do quebra-cabeça vão se fechando perfeitamente a indicar que estamos sendo hoje presididos por um dos políticos mais corruptos da história do Brasil”, disse Fontana.
Nesta quarta-feira, seis dos 11 ministros do STF decidiram aceitar parcialmente a denúncia da PGR contra Eduardo Cunha. O julgamento da denúncia contra o presidente da Câmara deverá terminar nesta quinta-feira (3), mas o impacto da provável aceitação da denúncia e a transformação de Cunha em réu já pôde ser sentida na Câmara. Cunha é acusado de ter recebido propina do esquema investigado pela operação Lava Jato. Ele nega as acusações.
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