A notícia da suspensão da posse do conselheiro tutelar Gabriel Antônio de Moura, reeleito com 1230 votos no pleito realizado em outubro passado, caiu como uma bomba em todos os recantos do município. Além de conselheiro tutelar, Gabriel Moura é ativista da causa animal e figura bastante querida na sociedade, razão de sua expressiva e, até certo ponto, surpreendente votação, contando com o apoio generalizado de pessoas de todas as classes e setores.
Atendendo ação do Ministério Público estadual, o juiz de Direito da Comarca local Hailton Gonçalves da Silva concedeu uma Medida Liminar suspendendo a posse de Gabriel Moura, marcada para o dia 10 de janeiro de 2024, acusado no processo de uso indevido de poder político. A decisão judicial deverá ser mantida até o final da demanda, com a posse provisória da primeira suplente Gércica Silva.
Durante a campanha, conforme ainda consta em suas redes sociais, Gabriel recebeu mensagens de apoio de profissionais liberais, bancário, médico, vereador, ex-vereador e populares. Mas uma denúncia encaminhada ao representante do Ministério Público, usando tais imagens, acusou o então candidato de abuso do poder político.
Em sua defesa, Gabriel afirma que os procedimentos por ele adotados durante o processo de escolha foram efetuados dentro do que foi acordado entre os candidatos e a Comissão Eleitoral Especial, conforme as atas das reuniões realizadas. “Respeito a Justiça e o Ministério Público, mas creio que esta decisão será revertida e a vontade de 1230 joãoalfredenses será validada. Minha campanha foi limpa, sem gastos e que contei com apoios de pessoas de todas as classes sociais do nosso município. Lutarei pelas crianças e adolescentes; com muita fé em Deus e com base nas leis da República lutarei pelo nosso mandato”. Concluiu.