Fora da disputa pela reeleição, o deputado federal José Augusto Maia (PROS) acusou o comando nacional da sua legenda de “oferecer muitas vantagens” para que ele aceitasse apoiar a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao Governo do Estado.
Em entrevista à Rádio Folha, afirmou que não poderia abandonar a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) e garantiu que foi prometido “o céu e a terra” para que mudasse de lado nas eleições estaduais. Questionado se essas “vantagens” envolviam dinheiro, ele respondeu: “Claro. É claro que envolve. Essas vantagens sempre estão riscadas no papel e envolvem (dinheiro). Mas nunca fui homem de ser vendido.”
No entanto, o deputado não quis falar de valores. “Falarei em outra ocasião. Primeiro partiu do PROS nacional. Uma vergonha. Nunca pensei que houvesse isso”, acrescentou o deputado.
Eleito em 2010 pelo PTB, Maia se filiou ao PROS com a promessa do comando nacional da legenda que o partido iria caminhar com Armando. “No dia do primeiro jogo Brasil, pela manhã, o presidente nacional do PROS, Givaldo Carimbão, se encontrou comigo e disse que tinha recebido uma proposta irrecusável para apoiar Paulo Câmara. Antes do início do jogo eu li notícias que havia destituído do comando do partido”, explicou Maia, que afirmou ter recebido a missão de coordenar a campanha de Armando no Agreste.
Também em entrevista à Rádio Folha, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, disse desconhecer qualquer tipo de negociação com o PROS e acrescentou que a posição do partido nas eleições de outubro é um “assunto interno deles”. (Blog da Folha)