Jornalista pede autópsia de Gal Costa após denúncias contra viúva da artista

Correio Braziliense – A jornalista Hildegard Angel veio à público pedir uma autópsia no corpo de Gal Costa, morta em novembro de 2022, após uma série de acusações contra a viúva da cantora, Wilma Petrillo, vierem à tona. Em uma reportagem assinada pelo jornalista Thallys Braga, na revista Piauí, Wilma é acusada de dar golpes financeiros, assédio moral e ameaças. 
As atitudes de Wilma pegaram os fãs da cantora de surpresa e causaram desconfiança sobre a causa da morte de Gal, já que a reportagem também revela uma informação inédita sobre o atestado de óbito de Gal: o documento cita duas causas presumidas, infarto agudo no miocárdio e tumor maligno e crânio e pescoço. No entanto, a causa não pode ser definida por que o corpo da cantora não passou por autópsia. Para os fãs, o cenário piora já que funcionários e amigos revelaram que Wilma era abusiva com Gal — a mulher teria sido flagrada chamando a cantora de “velha”, “gorda” e “burra” em diversas ocasiões.
“A partir das revelações recentes, admiradores de Gal Costa adquirem uma consciência súbita de que a ‘causa mortis’ da cantora não nos convence. Queremos uma resposta clara”, escreveu a jornalista Hildegard Angel em uma postagem no Instagram.
Entenda as denúncias contra a viúva de Gal Costa 
A reportagem da Piauí trouxe acusações reveladas por seis ex-funcionários de Gal Costa, seis amigos e um parente, que afirmaram que Wilma Petrillo, esposa de Gal por 30 anos, afetou drasticamente a vida financeira e pessoal da cantora. 
Wilma também trouxe danos para pessoas próximas ao casal, como o amigo das duas Bruno Prado, um médico baiano que foi ameaçado pela viúva por cobrar R$ 15 mil emprestados por ele à Wilma, que se recusava a devolver. Ela chegou a ameaçar contar para a família do médico que ele era gay — Bruno não havia se assumido para os parentes até então — caso ele não parasse de cobrá-la. 
Além disso, funcionários da Baraka Produções Artísticas, empresa de Gal Costa, acusam Wilma de assédio moral e afirmam que, em diversos momentos, ela trabalhava no escritório com os seios à mostra, além de controlar o uso do banheiro e humilhar os colaboradores. 
Golpes financeiros também são creditados à Wilma. Pelo menos três produtores informaram à reportagem terem sido prejudicados pela mulher. Um deles perdeu mais de R$ 1 milhão com um contrato. Ela também é citada como responsável por uma suposta sabotagem à carreira da cantora, que, segundo as fontes, foi preterida pelos produtores pelo comportamento da companheira, que destratava funcionários e aplicava taxas extras para apresentações.