O cenário de um governo Bolsonaro (PSL) que entra em contraste com o governo socialista de Paulo Câmara (PSB) pode pesar no fato da escolha de João Campos, eleito deputado federal, permanecer em Pernambuco assumindo uma secretaria no governo Câmara e ficando distante das brigas e desentendimentos que devem ocorrer nestes primeiros dois anos em Brasílias, como a aprovação de projetos que são considerados impopulares.
“Não vale a pena em um momento como este que vive o Brasil, o PSB mandar para uma luta conturbada como deve ser estes dois primeiros anos em Brasília a figura de João Campos (PSB), filho de Eduardo Campos que em 2014 teve um papel importante no cenário nacional pode ser gastar munição à toa”.
Avaliam setores estratégicos da política pernambucana bem como pessoas próximas ao PSB que o melhor seria mesmo que fosse um outro e que João Campos pavimentasse aqui sua candidatura à prefeito do Recife. “O cenário é de instabilidade e de muitas dúvidas e mandar João ir para votar algumas pautas consideradas impopulares pode ser visto de dois fatores pela sociedade recifense onde o eleitorado de Bolsonaro é mais forte seria um erro” admitem.
O PSB nacional já se posicionou como oposição ao governo federal de Jair Bolsonaro e acreditam que preservar João Campos estaria preservando tanto um provável prefeiturável recifense bem como o governador Paulo Câmara que precisa do apoio do governo federal para a realização de convênios e obras em parceria. (Silvinho Silva)