Transcorridos dois meses e meio, o mistério sobre os 82 votos para a presidência do Senado ainda não está perto do fim. Em reunião na semana passada, o corregedor da Casa, Roberto Rocha (PSDB-MA), foi pressionado pelos colegas a apontar um responsável pelo voto a mais na urna, como forma de responder à opinião pública e evitar agravar o desgaste do Senado.
Mas, pelas imagens analisadas até o momento, não é possível identificar com clareza o autor. “Se não tiver 100% de certeza, não vou apontar o dedo para ninguém”, afirma Rocha.
Caso a apuração do episódio chegue a um nome, ele será levado ao Conselho de Ética. Se o autor da infração for um senador, o parlamentar está sujeito até à cassação.(Coluna do Estadão – Alberto Bombig)