Pessoas idosas, profissionais de saúde e professores de escolas públicas e privadas podem tomar a vacina contra gripe a partir desta segunda-feira (22), quando começa a 2ª fase da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza. Na primeira etapa, que começou no dia 10 e foi até a última quarta-feira (17), o Ministério da Saúde (MS) recomendou que a vacinação começasse pelas grávidas e crianças de 6 meses a menores de 6 anos, que continuam podendo tomar a vacina nesta segunda fase. Aproximadamente 350 mil recifenses podem procurar uma das 170 unidades de saúde da família (incluindo as Upinhas), unidades básicas tradicionais e policlínicas da Prefeitura do Recife para se imunizar até o dia 31 de maio.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% do público-alvo, que ainda inclui puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade em cumprimento de medidas socioeducativas; detentos e funcionários do sistema prisional; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como diabéticos. Em 2018, 100% do público-alvo do Recife foi imunizado contra a doença.
A novidade deste ano é que a faixa etária das crianças que precisam se vacinar foi ampliada. Antes, o MS recomendava imunizar os menores de 5 anos, e agora a vacina é para os menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias). Os profissionais de saúde estão aproveitando o período de campanha para atualizar a Caderneta de Vacinação da população, reforçando as vacinas contra coqueluche nas grávidas e crianças, por exemplo.
A coordenadora do Programa de Imunização do Recife, Elizabeth Azoubel, considerou baixa a procura das gestantes e crianças nesse primeiros dias de campanha.O Dia D da 21ª Campanha de Vacinação Contra a Influenza (gripe) será realizado no dia 4 de maio. As salas de vacinação funcionam das 8h às 17h, com intervalo no horário de almoço.
Documentos
Além de levar a carteira de vacinação e um documento de identificação, parte do público-alvo precisa apresentar documentos que provem a necessidade da vacinação. Profissionais das redes públicas e privadas de educação e de saúde devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho, por exemplo. Mulheres puérperas necessitam de comprovação de que passaram por parto nos últimos 45 dias. Já as pessoas com comorbidade têm de apresentar encaminhamentos médicos justificando a aplicação da vacina. (Diário de Pernambuco)