Marcelo Damato – Colaboração para a Folha
Nenhum homem concentrou tanto poder na história do futebol quanto João Havelange. De 1974 a 1998, o brasileiro presidiu a Fifa com poder quase absoluto.
Aproveitando uma era em que a indústria do esporte dava um salto econômico, ele criou uma entidade tão lucrativa que por um lado fez florescer o futebol em todo o planeta, e por outro criou uma rede de lealdade e compromissos que ainda perdura.
Ironicamente, morreu longe da pompa, desligado dos principais órgãos esportivos do mundo. Seu enterro reuniu muito menos gente do que costumava haver em volta dele na época de glória.
Continua…