No 25 de fevereiro, antevendo que uma eventual invasão militar à Venezuela seria um ciclópico imbróglio continental, os governos do Grupo de Lima — entre os quais estão a Colômbia, o Brasil e o Chile — emitiram um comunicado no qual afirmaram que possuem a convicção de que “a transição para a democracia deve ser feita pelos próprios venezuelanos, pacificamente e no marco da Constituição e do Direito Internacional, respaldada por meios políticos e diplomáticos sem o uso da força”. A União Europeia também desaconselhou uma hipotética ação militar.
Maduro explora ativamente, enquanto isso, os rumores sobre uma invasão. Segundo a cientista política venezuelana Colette Capriles, o ditador usa o temor de um ataque internacional como fator de coesão nas Forças Armadas. “Não imagino marines desembarcando nas praias da Venezuela”, afirmou Rocío San Miguel, da ONG Controle Cidadão para a Segurança, a Defesa e as Forças Armadas Nacionais, em relação a uma hipotética invasão “clássica”. No entanto, ela acredita que os militares temem que ocorra uma “intervenção cirúrgica”. […] Confira a íntegra aqui:Invasão estrangeira da Venezuela, uma ideia irreal