Parafraseando com Capiba no Clássico “Madeira do Rosarinho”:
“Queiram ou não queiram os juízes”, Nelson do Acordeon é um dos responsáveis pela existência do bom forró em nossa querida João Alfredo.
Ao lado do seu fiel escudeiro Daniel Naelson, o homem da voz, da bateria e da zabumba, ambos são responsáveis pela alegria dos que resistem a mídia de massa, o forró resiste em João Alfredo graças a vocês nobres também.
Foi através, de suas mãos e de seus dedos traquinos, que aprendi a gostar de forró; muito devo as lições aprendidas.
Lembro como se fosse hoje, numa das muitas tocadas que fizemos juntos, lá no Boy da Barraca eu tocando no triângulo como quem queria vender bujão, como muito bem faz o nosso querido amigo “Coca”, cobrindo o som da sanfona, um triângulo estridente e “acanaiado”.
Ao terminar a música você me chama e ao pé de ouvido, entre nós dois apenas você fala essa lição inesquecível:
“Duy! O Instrumento musical foi feito para fazer música, para se extrair o som dele, não é para fazer barulho, zuada. Não leve a mal, acho que como seu amigo tenho o direito de lhe ensinar o pouco que sei, pois aprendo muito com você também.”
Nunca esquecerei!
Arroche o nó meu irmão, ainda vamos forrozar muito!
Amo tu meu sanfoneiro!
Afinal, tocar sanfona tudo bem, mas tocar ela de cabeça pra baixo, ter a alegria, paciência e o bom humor que você tem, não encontrei nem em Dominguinhos.
Peço licença ao nobre Aluízio Mariano (Pinha) para usar de suas palavras:
Tchuuuuuuuuuuuuuuuu! Muuuuuuusga Luiiiiiiiiiiiii!
Voluuuuuuuume Luiiiiiiii???????!
Benízio Filho – Duy