O Palácio do Planalto já não trabalha mais com a hipótese de ter o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como o candidato à Presidência da República com apoio do governo.
Nos resultados da pesquisa divulgados na quarta-feira, ambos marcaram apenas 1% das intenções de votos. O desempenho é pior até do que o do ex-presidente Fernando Collor, rejeitado por 44% do eleitorado, mas que aparece com apoio de 3% dos eleitores em pelo menos três cenários analisados.
Até meados do segundo semestre do ano passado, a ideia de ter Meirelles defendendo o legado presidencial chegou a empolgar o presidente Michel Temer.
Mas, como as viagens pelo Brasil, entrevistas a rádios populares e visitas a núcleos evangélicos espalhados pelo país não alteraram o ponteiro de popularidade do pré-candidato, o chefe do Executivo já não vê chances reais de uma campanha competitiva do ministro. Meirelles, entretanto, não jogou a toalha, e diz que continua no páreo. (Débora Bergamasco e Martha Beck / O Globo)