Governo do Estado não abrirá novos serviços ou ampliará os existentes este ano…

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Os secretários estaduais ainda não finalizaram totalmente a lista de ajustes pedidos em suas pastas pelo governador Paulo Câmara (PSB), mas uma medida já é certeira e atingirá a população. “Não vamos abrir novos serviços ou ampliá-los daqui até o final do ano. Estamos sendo criteriosos no custeio”, enfatizou o secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni durante o programa Cidade Viva nessq quinta-feira.

De acordo com o secretário, por conta da crise econômica, o Estado pouco poderá fazer em 2015. “A gente tem UPAs fechadas que não podemos abrir”, exemplificou fora do ar, destacando também que nenhum programa ou projeto novo será executado pelo governo. Uma das poucas exceções está na Educação já que há a previsão de novas escolas este ano.

Stefanni destacou que o governo tem se esforçado apra que os cortes nos serviços não prejudiquem as áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública e falou que o aumento da violência no Estado é uma consequência do desemprego. “A gente tinha muito emprego. O que aconteceu? Neste ano, nós perdemos mais de 70 mil vagas de trabalho neste ano em Pernambuco. Há buscas por outros meios de buscar a vida. A crise econômica, neste sentido, afeta a segurança. Há mais gente desocupada na rua”, opinou.

Os ajustes nos serviços oferecidos pelo governo têm relação com o corte de R$ 920 milhões implementado pelo Plano de Contigenciamento de Gastos (PCG). “São R$ 1 bilhão em um orçamento de R$ 30 bilhões por ano. O mundo não se acabou”, comentou Stefanni, em defesa da medida tomada pelo governador.

No Cidade Viva, Stefanni destacou que Paulo Câmara cumprirá todas as promessas de campanha e rebateu as cobranças de que o governo estadual deveria reduzir o número de funcionários comissionados. “Há um pensamento sobre os cargos comissionados. Os comissionados hoje representam menos de 1% dos 220 mil vínculos (de trabalho) que existem em Pernambuco”, argumentou

Ainda segundo Stefanni, uma possível reforma administrativa, com a diminuição de secretarias, está em estudo, mas não sairá este ano. (Jornal do Commercio)