O SBT escalou como apresentador do jornal Primeiro impacto um jovem de 18 anos, substituindo as âncoras Karyn Bravo e Joyce Ribeiro. A novidade provocou surpresa no público, habituado aos formatos mais tradicionais de um noticiário nacional. Dentro da emissora, o afastamento das jornalistas, que devem ser realocadas, causou desconforto pela pouca experiência do garoto.
Eduardo Camargo começou o programa anunciando que o telejornal estava “com novidades, de cara nova”. Apesar de parecer uma edição especial do Dia das Crianças, o projeto está em fase experimental e pode ser efetivado em uma tentativa de tornar o jornalismo matinal do SBT mais popular. De acordo com a coluna de Ricardo Feltrin, o novo apresentador foi escolhido a dedo por Silvio.
Eduardo também faz parte do programa Fofocando, em que interpreta o “Homem do Saco” ao lado de Leão Lobo e Mamma Bruschetta. No currículo, tem participações em programas televisivos como Temperando o papo e Programa do jacaré, na Rede NGT. Na Record, ele fez aparição do Programa da Sabrina durante a realização de um quadro.
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Silvio Santos é conhecido por atitudes descontraídas no SBT, emissora da qual é dono. Durante o programa que apresenta nas noites de domingo, ele já começou a tirar a roupa e virou destaque nas redes sociais. Ele também foi alvo de críticas após fazer comentários tidos como racistas em relação ao cabelo crespo de uma atriz mirim.
Recentemente, Silvio comentou a separação entre os jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes. “Então, quer dizer que o Bonner terminou o casamento com Fátima? Ela o pegou em flagrante, não é possível. Ele deve ter saído com alguém, não sei com quem, mas deve ter saído. A Fátima deve ter aparecido na hora que não devia. Desde que conheço o Bonner, ele nunca saiu da linha”, disse ele. O magnata faz comentários sobre outras emissoras e empresas de comunicação, como a Netflix, no ar.
Desde junho de 2009, não é mais obrigatório o diploma para exercer a função de jornalista no Brasil. A decisão do Supremo Tribunal Federal levantou polêmica entre profissionais da área e gerou debate em todo o país. Desde 2010, tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT), que restabelece a exigência de formação acadêmica. (Diário de Pernambuco)