Metrópoles – Com letras miúdas e papel dobradinho, as bulas de papel são parte tradicional dos medicamentos. Basta abrir uma caixa para encontrar o documento, que traz informações importantes sobre como utilizar o remédio, efeitos colaterais e interações medicamentosas, entre outros dados essenciais.
Porém, em um Brasil cada vez mais conectado, onde cada pessoa tem 1,7 celulares, de acordo com a FGV, será que faz sentido continuar com as bulas impressas ou seria melhor migrar para uma versão digital, que pode ser atualizada facilmente e incluir até vídeos e áudios? Será que essa modernidade seria acessível para toda a população, inclusive idosos, que são os maiores usuários de medicamentos?
A proposta é colocar um QR Code nas embalagens, a exemplo do que já é feito com alguns medicamentos de uso sem prescrição médica e que são vendidos sem caixa, como analgésicos ou antigripais. Bastaria apontar a câmera do celular para ter acesso ao texto atualizado e outras mídias com informações sobre a medicação.