Blog Magno Martins – Dois anos sem o charme, as emoções e o romantismo. A partir da próxima quarta-feira, Recife retoma a boa música em praça pública, no meio da rua. O que a pandemia roubou, está de volta: o Festival Nacional da Seresta na sua 26ª edição trará como grande atração Joanna, um dos maiores astros do romantismo brasileiro.
Como estrela do espetáculo, sua apresentação será no último e melhor dia: o sábado. Nesta noite, também se apresentarão, no palco da Praça do Arsenal, no bairro Antigo do Recife, os cantores Leonardo Sullivan e Igor Mateus, o tenor do Sertão.
Na quarta-feira, dia da abertura, a dor de cotovelo começa com Mozart, segue com The Rossi, Almir, ex-Fevers e fecha com chave de ouro: Wanderléa, a musa da Jovem Guarda, movimento que revelou o rei Roberto Carlos nos anos 60 e 70.
Na quinta, a noite do saudosismo começa com Esquenta Seresta, tem Mevinha Queiroga e em seguida dois astros do romantismo: Gilliard e Adilson Ramos. Imperdível!
Na sexta-feira, tem Gutto César, Márcio Gomes e outra fera de serestas: Fernando Mendes, que anda sumido da mídia depois de tanto sucesso a partir dos anos 80.
A noite de gala do festival, o sábado, está sendo aguardada com grande expectativa e ansiedade porque traz de volta ao Recife a maravilhosa e encantadora Joanna, com seus grandes sucessos, entre eles Tô fazendo falta, Amanhã talvez, Um sonho a dois, A Padroeira, Amor bandido, Mãezinha do Céu, Ave Maria e Treze de maio.
Aos 63 anos de vida e mais de 40 de carreira, Joanna segue fazendo sucesso pelo Brasil e exterior, cantando o amor e a fé. Seu canto doce e suave se faz presente também em músicas religiosas, com sua crença na religião católica. Ela interpreta as emocionantes canções do Padre Zezinho, entre elas Oração pela família.
Na apresentação mais top do Festival, Joanna dará uma canjinha também para os amantes de Lupicinio Rodrigues. Juntamente com Roberto Menescal, a artista fez o álbum “Joanna canta Lupicínio”, interpretando canções, principalmente boleros e sambas-canções, do rei da dor de cotovelo.
Lupi, como era chamado desde pequeno, compôs marchinhas de Carnaval e sambas-canção, músicas que expressam muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor perdido. Constantemente abandonado pelas mulheres, Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos. Dentre seus sucessos, Joanna vai interpretar Nervos de aço, Se acaso você, Esses moços e Cadeira vazia.