FBC nega recebimento de R$ 20 mi para campanha de Eduardo…

Fernando-Bezerra-Coelho

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB)  desmentiu na noite desta segunda-feira (9) informações publicadas no site do jornal carioca O Globo, dando conta de que ele  teria recebido R$ 20 milhões para a campanha à reeleição do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em agosto do ano passado. O dinheiro seria proveniente do esquema de corrupção da Petrobras, investigado na Operação Lava Jato. A acusação partiu da delação premiada Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, prestou no decorrer das investigações da Lava Jato

Em nota da sua assessoria o senador desmente as informações e diz que Fernando Bezerra não atuou na coordenação de campanha do ex-governador, além de não conhecer e não manter contatos com o doleiro Alberto Youssef, também envolvido no escândalo do Petrolão. Lembra que seu nome não foi incluído na lista de investigados na operação, liberada na noite dessa sexta-feira (6) pelo gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.

Paulo Roberto Costa diz que Fernando Bezerra pediu, por intermédio do doleiro Alberto Youssef, a quantia no valor de R$ 20 milhões. O dinheiro seria aplicado na campanha de reeleição do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também do PSB, e falecido no último dia 13 de agosto em um trágico acidente aéreo, em plena campanha presidencial.

A quantia teria sido proveniente das empreiteiras Iesa e Queiroz Galvão, que integram o consórcio Ipojuca Interligações, e com obras na Refinaria Abreu e Lima (Renest), em Pernambuco. O senador foi ministro da Integração Nacional no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. 

Leia abaixo a nota do senador Fernando Bezerra Coelho:

A respeito da matéria veiculada no site de O Globo o Senador Fernando Bezerra Coelho afirma que:

Não atuou na coordenação ou captação de doações para a campanha à reeleição do ex-governador Eduardo Campos.

Não conhece ou manteve contatos com o Sr Alberto Yousseff.

Não tem conhecimento da existência de qualquer indício ou prova contra ele no âmbito das investigações realizadas pelo Ministério Público Federal, tanto que a Procuradoria-Geral da República não lhe incluiu, após minuciosa análise dos fatos, na lista de pedidos de abertura de inquéritos contra parlamentares recentemente encaminhada ao Supremo Tribunal Federal.  

(Blog Magno Martins)