A queda da atividade econômica, o aumento do desemprego, o maior comprometimento da renda das famílias com o crédito imobiliário e maior seletividade dos bancos reduzem o ritmo de crescimento do crédito. O Banco Central (BC) espera que o saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos cresça 7% este ano. A projeção anterior, divulgada em setembro, era 9%. No próximo ano, o BC também projeta 7% de expansão do estoque de crédito.
Este ano, o crédito deve corresponder a 54% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Em 2016, a projeção é 55%. Em 2014, o crédito em relação ao PIB ficou em 53%.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crédito em novembro retomou o crescimento que havia sido interrompido em outubro, quando houve queda de 0,1%. Em outubro, a greve dos bancários dificultou o acesso ao crédito.
Apesar da retomada do crescimento, a alta de 0,6% no mês foi considerada “tímida” por Maciel. “Ano passado, em igual período, o crescimento havia sido 1,3%. Em 12 meses, o crédito vem mostrando desaceleração”, acrescentou.
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