Uma comparação entre a incidência da síndrome de Guillain-Barré antes e depois da chegada do vírus da zika em sete países encontrou uma forte associação entre o vírus e a doença, disseram pesquisadores da Organização Pan-Americana de Saúde quarta-feira (31).
O atual surto de zika foi primeiramente detectado no Brasil no ano passado e desde então se espalhou pelas Américas e pelo Caribe.
Os primeiros alarmes sobre a zika no Brasil, contudo, ocorreram meses antes de os casos de microcefalia aparecerem, quando adultos se recuperando da infecção do vírus pareceram sofrer de uma incidência da síndrome de Guillain-Barré maior do que a normal. A síndrome é uma desordem autoimune na qual o corpo ataca ele mesmo após uma infecção, ocorrendo tipicamente nos dias depois da doença.
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