Diário de Pernambuco
Aposta do Ministério da Saúde para a imunização da população, a vacina de Oxford é considerada pela comunidade científica como uma das mais promissoras candidatas contra a Covid-19. De acordo com fontes ligadas à AstraZeneca, os ensaios, que já se encontravam na última fase, foram suspensos, mas que essa seria uma “movimentação de rotina” feita para garantir a segurança e a integridade dos testes.
“[Isso é feito] enquanto se investiga a causa, garantindo que mantemos a integridade dos testes. Em testes de larga escala, doenças vão aparecer mas devem ser avaliadas independentemente para ser checada com segurança”, diz comunicado da farmaceutica britânica enviado para a rede CNBC .
Segundo a regulação britânica, se tudo der certo nesta etapa de testes, a vacina segue para licenciamento, onde agências reguladoras do Reino Unidos e da Europa devem revisar os dados do ensaio e se certificar de que a vacina tem a eficácia e o nível de segurança necessários.
Nesta terça, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a pasta vem planejando o início da imunização contra a Covid-19 no Brasil em janeiro de 2020.
“É o plano. A gente está fazendo os contratos com quem fabrica as vacinas, e a previsão é que essa vacina chegue para nós a partir de janeiro. Janeiro do ano que vem a gente começa a vacinar todo mundo”, disse Pazuello.
Uma dessas fabricantes seria justamente a da farmacêutica AztraZeneca. Na semana passada, o ministro já havia afirmado que a distribuição da vacina estava prevista para este período, caso seja mantida a perspectiva de comprovação da eficácia na terceira e última fase de testes clínicos.