Com os números de casos, internamentos e mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em estabilidade, o Governo de Pernambuco decidiu avançar na flexibilização dos protocolos na educação. A partir da próxima terça-feira (16), as escolas no Estado, sendo elas públicas ou particulares, não terão mais que manter uma distância mínima entre as carteiras nas salas de aula. A liberação vale para todos os níveis, da Educação Infantil ao Ensino Superior.
Dessa forma, as instituições de ensino poderão receber todo o quadro de alunos, sem a obrigatoriedade de fazer rodízio entre os modelos presencial e remoto. No entanto, os pais que ainda não quiserem mandar os filhos ao colégio continuam tendo a opção do formato on-line.
O anúncio foi feito ontem (11) pelo secretário estadual de Educação, Marcelo Barros, durante coletiva de imprensa no Palácio do Campo das Princesas, no Recife.
De acordo com o secretário, a flexibilização decorre do avanço na vacinação dos estudantes nas escolas. A expectativa é de que, até o fim de novembro, toda a população de 12 a 17 anos esteja imunizada.
Atualmente, 60% dos jovens fizeram, pelo menos, a primeira aplicação, e quase 100% dos profissionais da educação estão completamente vacinados.
“Todos esses dados são analisados diariamente pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19, que observou o cenário de mais segurança para que nós pudéssemos avançar nos protocolos utilizados nas escolas pernambucanas”, declarou o secretário Marcelo Barros, acrescentando que as outras ações de prevenção continuam sendo obrigatórias.
“O uso de máscaras e a higienização das mãos seguem de extrema importância neste momento. Além disso, caso algum estudante ou profissional apresente qualquer sintoma [gripal], deve ser afastado da escola”, informou.
Apesar da permissão para o retorno total, a opção pelas aulas on-line continuará à disposição dos pais e alunos que preferirem não voltar ao presencial. “O ensino remoto já se incorporou à metodologia pedagógica e não vai acabar. Na verdade, ele vai ser complementar ao ensino presencial”, disse o secretário.