A implantação de um distrito industrial em João Alfredo voltou a ser debatida na sessão ordinária realizada ontem (10) na Casa Doutor Arsênio Meira Vasconcelos, sede da Câmara Municipal. O debate foi motivado pela apresentação de um requerimento de autoria do vereador Erivaldo Vieira (PSB) à prefeita Maria Sebastiana (PSD), no sentido de que a municipalidade envide esforços visando a concretização deste sonho de dezenas de microempresários locais.
“Os distritos industriais são bastante importantes para a economia do Brasil e estão espalhados por diversos estados; a principal função destes polos é abrigar o oferecer atrativos para as indústrias, em nosso caso os moveleiros e afins, que consequentemente geram muitos empregos com suas estruturas. Os polos também colaboram de sobremaneira para a preservação do meio ambiente, uma vez que retiram da área urbana grande parte das empresas”, pontuou o jovem vereador, que no desempenho do seu segundo mandato, vem se consolidando como um dos destaques da renovação política na “Cidade Feliz”.
Erivaldo frisou que a criação de uma secretaria municipal do desenvolvimento econômico seria de suma importância para orientar, disciplinar e apoiar ao empresariado local, criando mais perspectivas na geração de mais empregos e rendas para o município. “A geração de empregos tem que ter a mesma importância das demais áreas de atuação da prefeitura, pois uma das principais causas da atual crise econômica é justamente o desemprego. Por isso, estamos sugerindo à senhora prefeita municipal que busque meios para alavancar a nossa indústria moveleira e que procure atrair outras empresas para João Alfredo”, disse o edil, mostrando sua preocupação para com dezenas de empresas locais que estão demitindo empregados,alegando dificuldades financeiras.
Gerador de Energia para o hospital
Preocupado com a precariedade do sistema elétrico da Unidade Mista Joana Amélia Cavalcanti em caso de pane no fornecimento da Celpe, o vereador também reivindicou ao governo municipal a aquisição de um gerador de energia, sistema alternativo para que os atendimentos aos pacientes não sejam paralisados.
“O poder público deve oferecer um sistema de saúde com qualidade, mas sem o suprimento alternativo de energia torna-se difícil. Pior ainda em serviços essenciais, dentre eles o funcionamento da Unidade Mista que atende praticamente toda a população local e, especialmente nos casos de emergência, cuja interrupção de energia elétrica pode causar danos irreparáveis à saúde daqueles que eventualmente estejam sob o procedimento médico” finalizou Erivaldo.