Ao mesmo tempo em que aproveitou para listar ações que o governo da presidente Dilma Rousseff, o candidato do PTB ao governo do Estado Armando Monteiro Neto fez um monte de propostas durante entrevista à Rádio Cultura de Palmares, na Mata Sul, nesta terça-feira 29. A lista inclui atenção básica à saúde, fortalecimento do Mais Médicos, interiorização da residência médica e reestruturação do Hospital Regional de Palmares:
“Precisamos trazer a residência médica para os hospitais do interior. Esta é a melhor forma de fixar os profissionais”, destacou o candidato, acompanhado do seu vice, Paulo Rubem (PDT). Armando lembrou que outros Estados já implantaram a iniciativa. “No Ceará, já existe a residência médica no Interior. Não se pode fazer demagogia com esse tema, mas há espaço para melhor atendimento na atenção básica e melhor articulação”, asseverou.
Para reforçar a atenção básica, Armando Monteiro entende que a parceria com o programa Mais Médicos, do governo federal, deve ser preservada e ampliada.
“Dilma enfrentou esse problema com o Mais Médicos, um programa aprovado largamente pela população”, frisou o candidato. Em Pernambuco, são 640 médicos, presentes em 140 municípios. “Tenho visitado muitas áreas e vejo o quanto o povo valoriza o médico cubano.”
Com o Mais Médicos, na visão de Armando Monteiro, é possível evitar internações. “Isso porque há orientações sobre alimentação e hábitos mais saudáveis”, afirmou o petebista.
Sobre o Hospital Regional de Palmares, Armando Monteiro reforçou que é necessário dotar as unidades de saúde de mais equipamentos, possibilitando a ampliação da carta de serviços e especialidades.
“Precisamos fazer a expansão das atividades de média complexidade no Interior. Por que não implantar o serviço de oncologia no Hospital Regional de Palmares?”, sugeriu.
Diante do aumento exponencial dos acidentes de motocicleta em Pernambuco, Armando Monteiro propôs ainda a estruturação da rede para atendimento especializado em traumatologia. “O Estado criou a UPA Especialidades, mas eu vejo só prédio. Construir hospitais é importante, mas é preciso qualificar a rede existente”, afirmou.