Por Mário Flávio – A cada rodada de pesquisa que sai a candidata ao governo pelo Solidariedade, Marília Arraes, recebe apoios por diversas regiões do estado. Alguns nomes são da oposição ao PSB e já estavam acertados com Marília, seja pela insatisfação com a Frente Popular ou pela influência dos candidatos ao senado, André de Paula ou a vice, Sebastião Oliveira.
No entanto, o que mais preocupa adversários é o chamado efeito manada, que leva apoiadores pelo fato de Marília liderar as pesquisas. Um exemplo disso aconteceu na cidade de Panelas, no Agreste. A oposição por lá é encabeçada pelo vice-prefeito Genilson Lucena, que rompeu com o atual gestor, Rubem Lima (PSB).
No Festival de Jericos, realizado em maio, o bloco tinha declarado apoio ao nome de Raquel Lyra (PSDB), mas alegando falta de diálogo e que acordos não teriam sido cumpridos, o bloco anunciou ontem o rompimento com Raquel e o apoio à candidatura de Marília.
Esse caso desse bloco ligou o sinal de alerta não apenas no palanque de Raquel, mas entre os demais postulantes. Só nesta quarta-feira (17), Marília recebeu apoio de vereadores de oposição e até de nomes ligados à Frente Popular de cidades do Agreste e Sertão.
O que foi acertado de apoio na estrutura e até mesmo de condições para que os deputados possam se eleger deverá ser cumprindo. Ou bastará apenas um aceno de Marília para que grupos apegados ao poder possam mudar de lado. De olho na possibilidade de vencer no primeiro turno, Marília não medirá esforços para receber o apoio dos desertores, mesmo que seja pelo simples interesse de ficar no palanque vencedor. A conferir.
