O pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos (PSB), minimizou, na manhã de hoje (21), o rompimento entre PSB e PSDB na Paraíba. Embora os socialistas afirmem, em reserva, que um dos motivos da quebra do acordo entre as duas legendas em Minas Gerais esteja relacionado ao afastamento do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) do governador Ricardo Coutinho (PSB), Eduardo não mencionou o assunto durante entrevista coletiva na cidade de Campina Grande.
“Agora é enfrentar a realidade. Fazer uma campanha com muita tranquilidade e respeito. Vamos fazer uma campanha bonita e vitoriosa”, declarou o ex-governador, num dos principais redutos dos tucanos no país.
Eduardo disse que a posição do PSB em Minas Gerais vai ser definida no voto, durante a convenção partidária, uma vez que parte do partido defende a candidatura do deputado Júlio Delgado, outra quer montar um palanque para Apólo Heringer – nome ligado à ex-senadora Marina Silva (PSB) – e uma terceira parcela pretende se manter aliada ao PSDB e apoiar a campanha do ex-ministro Pimenta da Veiga.
Indagado ainda sobre que posição adotaria caso a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) fossem para um eventual segundo turno nas eleições de outubro próximo, Eduardo respondeu: “Fiquem certos de que vou estar no segundo turno. Não tenho a menor dúvida disso”. (Diário de Pernambuco)
