Com menos da metade das intenções de voto do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), o ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) não demonstra preocupação com o resultado da pesquisa divulgada no último sábado (3), pelo Instituto Sensus em parceria com a Istoé. No reduto eleitoral tucano, Campos afirmou que seu percentual de votos deve aumentar após a Copa do Mundo, quando a sociedade, segundo ele, começa a ter mais envolvimento nas eleições. As informações são do portal BR247.
Campos disse estar tranquilo, porque as pesquisas a esta altura em 2010 apontavam José Serra (PSDB-SP) presidente.
“Estou completamente tranquilo, porque as pesquisas a esta altura em 2010 davam [José] Serra presidente. Sobretudo depois da Copa, quando a eleição entrar mais na pauta do cidadão e as pessoas conhecerem a maior reeleição que Pernambuco teve, com 80%. Não tenho a menor dúvida de que iremos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições”, disse Campos, em entrevista a uma rádio de Minas.
Além disso, o presidenciável falou sobre a reeleição em Pernambuco. Ele se referiu a 2010, quando foi o governador mais votado do País, com 82,2% do eleitorado.
A pesquisa do Instituto Sensus foi a primeira a apontar um segundo turno nas eleições, entre Aécio Neves (23,7%) e a presidente Dilma Rousseff (PT), com 35%. O socialista aparece em terceiro lugar, com 11% dos votos.
Para ele, a sua candidatura pode crescer devido ao “cansaço eleitoral” da polarização PT-PSDB no País. Os dois partidos disputam a Presidência há 20 anos.
A crítica à polarização entre o PT e o PSDB veio três dias após o senador mineiro dizer, na Bahia, que ele e Campos estarão juntos em 2015. Os dois chegaram a firmar um “pacto de não-agressão” em alguns estados. No entanto, neste domingo (4), em seminário do PPL, Campos fez questão de ressaltar suas diferenças com o tucano.
Em Belo Horizonte, Campos aproveitou para reforçar as suas críticas em relação à política econômica do Governo Dilma. Segundo o ex-governador, o atual cenário econômico não poderia ser pior, com inflação e juros em alta, além de baixo crescimento. (Blog da Folha)