Quando o roteiro passa pelo Sul do País, onde ainda é pouco conhecido, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) tem sido questionado sobre sua trajetória política, os feitos no Estado e suas intenções caso seja eleito presidente da República. Ontem, ao dar entrevista a rádios, por telefone, de Ponta Grossa, no Paraná, o socialista voltou a criticar o Governo Federal. E disse que sua primeira prioridade em 2015, caso eleito, é realizar uma reforma tributária.
“Nós precisamos simplificar a vida do brasileiro. A burocracia é um câncer para quem quer fazer o País melhor. Não somos nós que temos que trabalhar para o Estado, mas o contrário. No primeiro ano do nosso Governo, mesmo sabendo que a reforma não poderá entrar em vigor imediatamente, nós vamos fatiá-la. Uma parte pode entrar em vigor em 2015, outra em 2016, mas temos que simplificar o Brasil”, afirmou.
Campos também esclareceu sua relação com a ex-ministra Marina Silva (PSB-Rede), descartando qualquer tipo de problema na relação dos dois apesar das divergências em algumas questões. “Ela tem contribuído sim para nossa candidatura. Muitas pessoas ficam tentando construir outra imagem dessa relação, como se tivéssemos problemas, e isso não corresponde com a verdade. Eu e a Marina temos trajetórias que são próprias e que tem pontos em comum”, declarou.
Ontem, Eduardo assistiu ao jogo do Brasil na Copa do Mundo acompanhado de sua família e de seu afilhado político, o candidato ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), em Gravatá. (Blog da Folha)