Pré-candidato ao Planalto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), está preocupado com o terrorismo eleitoral que, segundo ele, já existe acerca da continuidade do Bolsa Família.
E fez um alerta público para que não tenha o nome associado a eventuais boatos sobre a extinção no programa.
“Não podemos permitir esse terrorismo eleitoral de que só uma força política manterá o Bolsa Família. Isso é uma mentira, é um terrorismo. É uma tentativa de o medo vencer a esperança”, disse ao falar para empresários nesta terça-feira em São Paulo.
Usando o mesmo argumento que o pré-candidato do PSDB, Aécio Neves utiliza, Eduardo destacou que programas sociais devem ser transformados em política de estado e não serem mais associados a um governante.
Quer dizer, além de se prevenir, ele tenta minimizar a vinculação automática que se faz entre o benefício e o ex-presidente Lula, presidente Dilma e o PT.
O governador não citou exemplos do terrorismo a que se refere. Mas, não precisa. O PT e a presidente Dilma tem utilizado o programa na pré-campanha.
Inclusive, nesta terça, o ex-presidente Lula publicou, na página do Instituto Lula, informação referente ao Bolsa Família.
Tudo para destacar que, “nos últimos dez anos, a renda cresceu para todos os brasileiros, mas isso foi ainda mais intenso entre os mais pobres e os negros”.
Mas, até agora, pelo menos publicamente, não se viu, nessa pré-campanha, registros de ameaças sobre a suspensão do programa e a associação dessa ação a algum pré-candidato. (Blog de Política)