Por Wellington Ribeiro – A primeira definição para o Senado surgiu na chapa encabeçada por Anderson Ferreira que tem em Gilson Machado Neto o nome para concorrer à Casa Alta. Para obter êxito nas urnas em outubro deste ano Gilson aposta na estratégia de atrair o eleitorado simpatizante do presidente Bolsonaro de quem Gilson foi Ministro do Turismo e recebeu incentivo para concorrer.
Na chapa de Danilo Cabral, por sua vez, a escalada foi a deputada estadual Teresa Leitão (PT) que ganhou a quebra de braço contra André de Paula (PSD) para representar a Frente Popular na disputa. Ela, até o presente momento, é a única mulher na disputa. Teresa foi avalizada pelo ex-presidente Lula, de quem é muito ligada.
André de Paula (PSD) por sua vez, teve sua origem política no campo da direita, mas tem feito uma guinada para o campo de centro-esquerda, e até pouco tempo figurava como pré-candidato na Frente Popular. Hoje, o deputado federal tem se aproximado de Marília Arraes (SD). Ele já ganhou o apoio formal do PP de Eduardo da Fonte e do Avante de Sebastião Oliveira.
Já Miguel Coelho (UB) e Raquel Lyra (PSDB) vêm encontrando dificuldades para a definição dos nomes ao senado de suas chapas. Não faltam os que cogitem até mesmo a desistência da candidatura de Raquel ao governo, em detrimento de uma candidatura a senadora na chapa de Miguel. O ex-prefeito de Petrolina por ainda não ter a idade mínima para concorrer ao posto, não poderia fazer esse movimento.