Apesar de afastada definitivamente, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), não sofreu a suspensão dos direitos políticos. Por 42 votos a favor da manutenção dos direitos políticos e 36 contra e 3 abstenções, a petista ficará apta a exercer qualquer tipo de cargo público.
Durante a sessão, a ex-ministra do governo Dilma, a senadora Kátia Abreu (PMDB), chegou a apelar aos pares na tribuna para as dificuldades financeiras que a aliada poderia ter caso sofresse a sanção. Suplicou pela aprovação do destaque mantendo a aliada habilitada para continuar exercendo os seus direitos políticos.
Se contrapondo a defesa da petista, o senador Aluísio Nunes (PSDB) pregou o cumprimento exato da lei do impeachment alegando que a presidente poderia trabalhar com consultoria política. Apesar de votar pelo afastamento, o presidente do Senado, Renan Calheiros, chegou a argumenta que “seria desumano” votar pela suspensão dos direitos. A decisão veio logo após os senadores abalizarem pelo afastamento definitivo.
Anderson Bandeira Repórter de Política da Folha de Pernambuco