Dilma Rousseff apresentará sua carta aberta aos senadores às vésperas da pronúncia, espécie de prévia da votação do impeachment, em 9 de agosto.
Aliados de Dilma andam fazendo suspense sobre a estratégia para o julgamento final da petista, quando o Senado se transformará em uma espécie de júri. “O momento é de andar com transponder desligado”, diz um auxiliar da petista.
Um importante petista faz a seguinte avaliação: Se, na pronúncia, Dilma não conseguir mais do que os 22 votos conquistados lá atrás, na abertura do processo, dará um atestado de fracasso.
Caso o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) e sua mulher, Sandra, optarem por não votar, a vaga irá para Lírio Parisotto, segundo suplente do ex-ministro de Dilma. O bilionário foi acusado de agressão pela ex-namorada Luiza Brunet. (Edenevaldo Alves)