De um lado, o Brasil, considerado um dos grandes favoritos ao título da Copa e que tem em Neymar a sua principal estrela. Do outro, a Colômbia, uma surpresa e que tem em James Rodríguez seu grande craque . Rivais em duelo válido pelas quartas de final na próxima sexta-feira, no estádio Castelão, em Fortaleza, as duas equipes vivem momentos parecidos dentro das quatro linhas. Ambas ficaram em primeiro na fase de classificação e avançaram no primeiro duelo eliminatório. Mas, ao analisarmos o lado financeiro, existe uma grande diferença entre os rivais sul-americanos.
Segundo o conceituado site “transfermarket”, a seleção brasileira é a de segundo maior valor da Copa do Mundo: € 415 milhões (R$ 1,23 bilhão). A Colômbia, segunda colocada nas Eliminatórias, vale apenas 40% do Brasil: € 168 milhões (R$ 500 milhões). Ao analisarmos os principais jogadores, a diferença também impressiona.
Para se ter uma ideia, Neymar, que é avaliado em € 52 milhões (R$ 155 milhões), vale exatamente o mesmo que James Rodriguez e Cuadrado, as duas estrelas de maior destaque do elenco cafetero, juntos. O camisa 10, que é o artilheiro da Copa, é avaliado em € 30 milhões (R$ 89 milhões), enquanto o meio-campista, que é cobiçado por grandes times do futebol europeu, vale € 22 milhões (R$ 66 milhões).
A disparidade financeira segue no banco de reservas. Felipão, segundo ranking publicado recentemente, é o quarto treinador mais bem pago entre os 32 que disputaram o mundial, com vencimentos estimados em R$ 9 milhões anuais. Já Jose Pekerman, que não está na lista dos dez primeiros, recebe R$ 4 milhões por temporada.
Apesar da grande diferença, dentro de campo pode-se dizer que a Colômbia preocupa e bastante o Brasil. Com 100% de aproveitamento na competição, a seleção tem o melhor ataque (11 gols marcados), está entre as melhores defesas (dois tentos sofridos) e possui o artilheiro da Copa do Mundo (James Rodriguez, com cinco gols).
Enquanto nos cafeteros, o camisa 10 brilha, mas a responsabilidade é dividida, no Brasil todos esperam que Neymar decida. E, quando isso não acontece, como contra o Chile, o sufoco foi muito maior do que o esperado. Resta saber o que vai acontecer no confronto da próxima sexta-feira. Serão seis dias de muita expectativa. (G1/Globo Esporte)