Ana Maria Miranda/JC/UOL– O Dia do Frevo é comemorado nesta quinta-feira (9) em Pernambuco. A data foi escolhida porque foi em 9 de fevereiro de 1907 que o termo foi registrado pela primeira vez em um veículo de comunicação, o extinto jornal Pequeno, do Recife. O frevo também é celebrado em outra data, 14 de setembro, Dia Nacional do Frevo, em homenagem ao nascimento do jornalista Osvaldo Almeida, responsável por formalizar o “batismo” do frevo na mídia.
Ritmo tipicamente pernambucano e diretamente ligado ao Carnaval, o frevo foi criado entre o final do século XIX e o início do século XX. A origem da palavra vem do verbo “ferver”, em referência à rapidez nos movimentos dos pés e do corpo, como se o chão estivesse fervendo.
A música é tocada por uma orquestra e a dança mistura passos de capoeira, maxixe, ballet, na companhia da famosa sombrinha colorida. No período carnavalesco, a dança arrasta milhões de foliões nos polos de festa do Estado.
O frevo é considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2007. Em 2012, foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
O frevo também é dividido em outros ritmos, como o frevo de rua, o frevo de bloco e o frevo-canção.
Tipos de frevo: entenda a diferença
Frevo de Rua: é tocado por uma orquestra instrumental, com predominância dos instrumentos de sopro, mas sem adição de voz.
Frevo-Canção: tem uma introdução orquestral com andamento melódico, típico dos frevos de rua, mas com adição de voz.
Frevo de Bloco: é executado por uma orquestra de paus e cordas, geralmente composta por violões, cavaquinhos, banjos, bandolins, além de instrumentos de sopro e percussão.
