— Passamos de 6 milhões de desnegativações de dívidas de até R$ 100. O fato de alguns bancos terem feito isso gerou uma pressão competitiva para que outros fizessem — diz o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Barbosa Pinto.
O secretário explica que não é possível afirmar se os 6 milhões de débitos retirados equivalem ao mesmo número de pessoas, já que um mesmo CPF pode ter mais de uma dívida cadastrada. Os birôs de crédito, que concentram os registros, não podem compartilhar dados de CPFs.
O secretário avalia que os bancos estão disputando o espaço que será liberado no orçamento das famílias, para conceder novos empréstimos:
— Temos visto bancos que, apesar de não terem o benefício regulatório que nós estamos dando para fazerem a renegociação estão fazendo ofertas para a população.
O Desenrola entrou em vigor com dois objetivos inicias. O primeiro é tirar do cadastro negativo as pessoas com dívidas de até R$ 100 em 31 de dezembro de 2022. O segundo é conceder crédito tributário para que bancos renegociem dívidas de negativados com renda de até R$ 20 mil.