Com o aumento da independência que a mulher vem conquistando ao longo dos anos, sua vida passou a ser mais dinâmica. O mundo feminino tem conquistado lugares que só pertenciam aos homens. Suas atribuições não são apenas voltadas ao cuidado do lar e filhos, mas também para a vida profissional.
Ao engravidar, a mulher precisa readaptar-se as novas condições do seu corpo, e muitas fazem isso sem deixar de exercer as atividades de trabalho. Uma dessas atividades que exige uma atenção extra para as mamães é dirigir. Há uma série de fatores e cuidados que valem a pena serem analisados para garantir a segurança da gestante e do bebê.
As primeiras semanas necessitam de uma atenção redobrada. Em entrevista a nossa equipe, o obstetra Frederico Tadeu destacou alguns cuidados para gestantes no volante. “Dirigir não é recomendado para mulheres com até 14 semanas de gestação, pois nessas semanas a placenta se encontra em seu estado primitivo e por isso, mais suscetível a danos em caso de acidentes.”
“Após esse período, a gestante pode retomar a sua rotina no trânsito, mas sempre mantendo os devidos cuidados e precauções. Na 28ª semana em diante, recomenda-se diminuir os períodos ao volante. O ideal é manter uma média de 45 minutos e após isso uma pausa”, completou o doutor Frederico Tadeu.
As gestantes precisam tomar cuidado com os remédios contra enjoo, pois esses costumam causar sonolência e consequentemente o nível de atenção é reduzido. Além de garantir o uso correto do cinto de segurança, para que esse não passe no nível do abdômen, mas sim sob ele, dessa forma evitando que em caso de acidente o cinto fira o bebê. O ideal é sempre dirigir acompanhada nesse período mais avançado.
Ao entrar na 36° semana, é recomendada restrição absoluta, pois nesse período a gestante está no momento mais delicado de todo o processo. Qualquer movimento mais brusco, desde uma frenagem inesperada, ou até mesmo um simples impacto, podem gerar riscos a vida do bebê.
Por isso, nessas últimas semanas é melhor aproveitar o conforto de quem anda no banco do carona, dessa forma evita-se os riscos e estresses desnecessários, garantindo uma gravidez saudável e protegida de riscos no trânsito. (DER-PE)