O levantamento é do site Congresso em Foco: um em cada seis parlamentares trocou de partido durante o mês da abertura da janela partidária. Segundo o levantamento, quem mais perdeu mandatos foi o MDB, partido do presidente Michel Temer.
Entre 8 de março e 7 de abril 88 deputados e 4 senadores mudaram de sigla para disputar as eleições. Dos 92 congressistas que trocaram de partido, 19 deixaram o MDB, o que deverá terminar com a redução do tempo de TV do partido e do fundo partidário.
O DEM foi o partido que mais engordou: ganhou 13 congressistas e só registrou duas saídas na Câmara. O Democratas, que era presidido pelo senador potiguar José Agripino durante as negociações, e agora está sob o comando do prefeito de Salvador, ACM Neto, soma hoje 47 nomes no Congresso. Já o PSL de Bolsonaro perdeu os dois nomes com a entrada do presidenciável, mas arregimentou 8 filiações, garantindo a participação do candidato nos debates de TV, que tem como critério a filiação de no mínimo 5 congressistas.
A segunda maior debandada foi do PSB, que manteve os 4 senadores mas perdeu 13 deputados. Recebeu 5 filiações mas o saldo foi de 8 perdas. O PT tomou o lugar do MDB e hoje é o maior partido na Câmara com 60 deputados.
O MDB caiu para segundo na Câmara empatado com o PP. No Senado o MDB ainda canta de galo.