Nos bastidores da política pernambucana havia uma disputa silenciosa em torno de uma vaga no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. Esta vaga abriria somente em 2023 com a aposentadoria da conselheira Teresa Dueire, porém quis o destino que o conselheiro João Henrique Carneiro Campos tivesse um infarto e falecesse precocemente, aos 49 anos no último sábado.
Respeitado o processo de morte e sepultamento do conselheiro, agora a Assembleia Legislativa e o governo de Pernambuco se debruçam na escolha de um nome para substituí-lo. O cargo é vitalício e pode ser ocupado por alguém que tenha mais de 35 anos e menos de 65, com reputação ilibada com notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, financeiros, econômicos ou de administração pública.
Por ser um cargo vitalício com a mesma remuneração de magistrados, muita gente pretende ocupá-lo e nos bastidores já temos alguns nomes lembrados, porém ainda há uma dúvida quanto a quem terá o direito de indicar o substituto de João Campos, se a Assembleia Legislativa ou se o governador Paulo Câmara, mas certamente teremos uma definição nos próximos dias.
Se for da Alepe, pelo menos quatro nomes surgem com chances para o posto, são eles: Alberto Feitosa, Isaltino Nascimento, Guilherme Uchoa e Waldemar Borges, todos deputados estaduais. Já pelo governo, surgem os nomes de André Campos, José Neto, Milton Coelho e Nilton Mota, o fato é que os oito nomes teriam envergadura para o posto e atenderiam os requisitos estabelecidos pela constituição estadual.
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco é um órgão auxiliar do Poder Legislativo que aprecia as contas do governo do estado e de prefeituras do estado, e o cargo de conselheiro é o sonho de muitas pessoas que atuaram no setor público. Portanto, nos próximos dias teremos muitas novidades a respeito do tema. (Edmar Lyra)