Colocado em uma das pontas no debate entre candidato político e o técnico, o postulante da coligação Pernambuco Vai Mais longe, senador licenciado Armando Monteiro Neto (PTB), considerou esse debate “enviesado”. Ele afirma que não consegue ver como uma pessoa se apresente para liderar “que não seja pela via da política”.
“É preciso ter a compreensão de que um técnico domina alguns processos, mas não tem sentido de direção. Não há espaço para as improvisações. O governador tem que ser alguém que saiba dar o sentido, o direcionamento técnico”, afirmou o trabalhista, durante homenagem que recebeu do Caxangá Ágape, nesta quarta-feira (23).
Armando afirmou que tudo que aconteceu com Pernambuco, se deu porque havia uma liderança. “Se já provamos do melhor, não vamos fazer experimentalismo. Porque, na vida pública, experimentalismo pode ter um preço muito alto”, disparou.
O candidato do PTB ainda aproveitou para alfinetar o discurso da nova política, adotado pelo candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e reproduzido no Estado pela Frente Popular. Armando ponderou que “não existe a nova ou velha política”. “O que existe é a boa e a má política”, provocou, acrescentando que “nenhuma sociedade prescinde da política como processo de transformação e de evolução da sociedade”.
O evento, ocorrido em um restaurante em boa Viagem, contou com a participação maciça dos petistas. Deputados estaduais e candidatos proporcionais do PT fizeram questão de marcar presença.
A saudação ao candidato foi feito pelo senador Douglas Cintra e o petebista recebeu a homenagem ao lado do pai, Armando Monteiro Filho, e de familiares. (Blog da Folha)