Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, réu na Lava Jato, ainda resiste à insistência de aliados, amigos e até de familiares para fechar acordo de delação premiada. Eles dizem que Cunha fica calado quando ouve esses apelos, “enigmático”. O deputado foi preso em outubro de 2016, pouco mais de um mês após perder o mandato de deputado por ter mentido à CPI da Petrobras sobre contas na Suíça. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Em março, Cunha foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 15 anos e 4 meses por receber propina num contrato da Petrobras na África.
Cunha responde a outras duas ações penais; uma em trâmite na 10ª Vara Criminal Federal de Brasília, relativa à Operação Sépsis.
A outra, que está nas mãos de Sérgio Moro investiga se ele recebeu propina de US$ 5 milhões em contratos de navios-sonda da Petrobras.