As duas Coreias tentarão este ano dar um fim à guerra de forma permanente, segundo o comunicado divulgado nesta sexta-feira (27) após a reunião histórica entre os países, 65 anos depois do conflito bélico ter acabado com um armistício, ao invés de um tratado de paz.
Os dois países devem se reunir com os Estados Unidos e talvez a China (ambos signatários do cessar-fogo) “com o objetivo de declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido”, destaca o texto.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, deram um abraço após a assinatura de um comunicado no qual afirmam “que não haverá mais guerra na península coreana”. Esta foi a primeira reunião de cúpula intercoreana em mais de 11 anos. Ambos estão comprometidos com a desnuclearização da península. “Coreia do Sul e Coreia do Norte confirmam o objetivo comum de obter, por meio de uma desnuclearização total, uma península coreana não nuclear”, afirma um comunicado conjunto.
Além disso, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte devem organizar em agosto uma nova reunião entre famílias separadas separadas desde o fim da guerra há 65 anos. Os dois países “decidiram continuar com o programa de reunião de famílias separadas por ocasião do Dia de Libertação Nacional em 15 de agosto deste ano”, quando é celebrada a rendição do Japão ao final da Segunda Guerra Mundial, informa o texto.